Nos grupos a que pertencemos, estamos interligados na Alma, de uma forma que ultrapassa a transmissão consciente de informações, a comunicação, o comportamento e os sentimentos individuais.
Nas constelações familiares podemos perceber e “ver” a alma, essa força que une.
Sentir esse vínculo profundo à família.
Chegamos a acontecimentos e destinos comuns, que se comunicam através de gerações.
Instintivamente, percebemos que os nossos relacionamentos continuam a atuar, mesmo depois de terminados, e que permanecemos vinculados a eles.
O fato de continuarmos vinculados à nossa família e aos nossos relacionamentos, mesmo que tenhamos interrompido os contatos, é algo novo, diferente, que contradiz a ideia que temos de individualidade e autonomia.
Uma das coisas mais importantes de todo este trabalho, é percebermos a importância de sermos parte de um sistema, respeitá-lo, sabermos que somos portadoras de toda uma bagagem ancestral.
E sabermos que o que é suposto, é cumprirmos o vosso próprio destino, só assim daremos impulso ao nosso clã. E só assim seremos livres, e portanto felizes.
Continuamos vinculados aos acontecimentos importantes que ocorrerem na nossa família, embora tenham acontecido num passado remoto.
Vivenciamos dolorosamente quão pouco livres nós somos e percebemos que, sem o nosso conhecimento ou vontade, revivemos, numa espécie de repetição compulsiva, os destinos dos nossos antepassados. Ocorrências e problemas existenciais não resolvidos.
As grandes forças da Alma, vão muito além de nossa vontade e das nossas opiniões e que interferem na nossa vida de todos os dias, emergem de uma espécie de inconsciente coletivo e dão-nos a possibilidade de nos abrirmos para algo novo.

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